Chega um hora que é que é preciso parar e ver que não dá mais e é preciso parar. E a hora é essa! Encerrei hoje a minha saga como bikeboy em delivery por app.
Vendo todo esse tempo trabalhado como bikeboy (quase 1 ano) , vejo que tive mais erros do que acertos, mais prejuízos do que benefícios.
Muito risco está envolvido, em especial aqui no Brasil, quando decidimos sair com uma bicicleta de casa para enfrentar o trânsito e trabalhar. O trânsito não é ruim, o trânsito é natural, as pessoas tem que se locomover. Ruins e más são algumas pessoas que tem um veículo em suas mãos e que, na maioria das vezes, não pensa naquele que segue uma estrada com sua bicicleta.
A “gota d’água” dos riscos que passei trabalhando nesse trabalho como bikeboy foram dois episódios que aconteceram no último domingo e hoje à noite.
No domingo, eu seguia para uma entrega numa ciclovia e um meliante gritou para que eu parasse. Ele estava armado com uma faca, iria talvez me assaltar e sabe Deus o que mais ele poderia fazer. A minha reação foi rápida. Saí pedalando o mais rápido que pude e fugi do assaltante. Um livramento de Deus.
Outro episódio foi hoje. Estava seguindo na via e vi que a poucos metros de mim (talvez dois) vinha um carro na contramão que iria me atingir em cheio. A sorte foi que desviei dele a quase 2 palmos de distância. Um motorista (perdoem o termo termo técnico) irresponsável, filho da puta, iria tirar a minha vida por causa de sua pressa.
Depois desses e de outros sustos, livramentos divinos e demais causos do destino, decidi que o risco não compensa e quero parar. Não irei mais seguir com esse meu trabalho extra. Via a hora de eu perder a a vida por nada.
Vamos em frente e que Deus nos abençoe!
16340
Ciclismo